Resultado é impulsionado pelo aumento no consumo de massas frescas e instantâneas
O setor de massas alimentícias registrou crescimento de 3,5% no faturamento de 2011 com relação a 2010, atingindo R$ 6,1 bilhões. O crescimento foi impulsionado principalmente pelas categorias de massas instantâneas (5,9%) e frescas (18,2%), com faturamentos de R$ 1,8 bilhões e R$ 539 milhões, respectivamente. Os números foram divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima), em parceria com a consultoria Nielsen.
Em 2007, início da série analisada pela Abima/Nielsen, o faturamento total do setor era de R$ 5,1 bilhões. Isso significa que o aumento nos últimos cinco anos chegou a 18,7%. As massas frescas pularam de R$ 366 para R$ 539 bilhões (crescimento de 47,3%), enquanto as instantâneas subiram de R$ 1,4 para R$ 1,8 bilhões, o que representa aumento de 32,9%. A categoria de massas secas continua sendo o carro-chefe do mercado e teve aumento de 9,6%, alcançando R$ 3,7 bilhões em 2011.
Segundo a Abima/Nielsen, os dados comprovam que o consumidor nacional tem procurado por produtos com mais sofisticação e maior praticidade. A tendência foi observada em 2010 e manteve-se no ano passado. “O aumento do poder de compra dos brasileiros promove a busca por produtos mais sofisticados. Com dinheiro na mão, as pessoas podem experimentar mais e comprar massas já recheadas, por exemplo. Além disso, o número de pessoas que moram sozinhas e que procuram praticidade também aumentou, o que explica o crescimento das massas instantâneas”, afirma Claudio Zanão, presidente da Abima. Em volume, os brasileiros consumiram 51 mil toneladas de massas frescas e 183 mil toneladas de massas instantâneas em 2011.
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